Pressupor que em algum momento da eternidade, antes do “ato existir”
não havia arte, é uma maneira muito simplista de ver o Universo. A
própria criação é uma bela arte de construção. É o potencial inventivo
do Eterno em ação.
O homem pré-histórico pintava em pedras. Seus
desenhos, além de representarem o cotidiano de suas vidas, também
expressavam sua percepção de mundo. Isso é arte!. Há "zilhões" de anos
atrás, a arte pré-histórica já era exprimida nas profundezas das cavernas.
Tenho encontrado pela vida, mulheres "idiotadas"
que vivem submissas aos caprichos dos homens que elas acham que as amam.
Usando a desculpa descabida de que são apaixonadas pelos seus
"senhores", na realidade, são dependentes emocionalmente deles. O "cara"
vira uma espécie de semi-deus, senhor e provedor de todas as coisas.
Elas estão "sempre disponíveis" e vivem à mercê de seus sentimentos
doentios e escravizantes que trazem confusão emocional e desajustes
psiquícos. Em alguns casos, existe uma
implicação psicológica muito forte que está intimamente ligada as suas
entranhas: problemas de auto estima, síndrome de capacho,
relacionamentos complicados e deficientes com a figura paterna, etc...
Em outros, apenas o "desespero" perturbador que se origina do desejo
incutido e inconsciente de constituir uma família, ou realizar o sonho
de ser mãe, despertando uma vontade quase compulsória em se casar à
qualquer custo. É esse modelo ridículo e esdrúxulo que herdamos de
nossos antepassados. Fomos moldadas para sermos capachos, submissas,
dependentes emocionalmente e financeiramente de um homem. Repudio esse
modelo que a sociedade impõe para as fêmeas. Digo "fêmeas" porque todas
nascem fêmeas, mas nem todas sabem se tornar mulheres (MULHERES DE
VERDADE)!.
Vivemos por muito tempo sem voz no mundo!
É por isso que eu grito, e a minha caneta, é a minha voz!
Sejamos livres para sermos solteiras, ou mães, ou casadas, ou o que
quisermos, na condição de optarmos pelo que queremos ser ou ter. Que
essa condição seja uma escolha, e não uma imposição de idéias ou ideais.
Sejamos livres para amar quem quisermos, mas que esse amor não
nos sujeite, não nos limite, não nos constranja. Que seja simplesmente
amor!
Amo escrever. E por incrível que pareça, meus melhores textos surgem quando estou melancólica, triste ou apaixonada.
Aprendi a usar minhas fragilidades a meu favor.
Se estou apaixonada escrevo lindas cartas de amor (mesmo sabendo que elas são extremamente bregas). Gosto de surpreender as pessoas que amo, mas atualmente não perco tempo e energia com coisas que não valem a pena.
Se posso amar alguém, nao me contento com sentimentos frágeis e superficiais.
Se posso fazer sexo e flutuar ou fazer a cama tremer, não me contento com experiências sexuais vazias e sem significância. Se posso voar, porque vou querer andar?