Meses depois, apareceu inusitadamente circulando pela praça principal da cidade. Ao perceber que eu estava passando, fitou-me por alguns minutos e desapareceu no carro apressadamente como uma chuva de verão.
Dez minutos após o ocorrido, recebi um telefonema: ERA ELE....
O diálogo foi terrível e constrangedor porque além de não ter o número dele mais gravado em meu celular, tive uma reação rude e desumana....(ele bem que mereceu essa reação...)
Eu: Alô...Quem fala?
Ele: *Fulano...você deletou o meu número, foi?
Após sua identificação, desliguei abruptamente, mas ele ligou novamente...
Ele: Você não quer falar comigo mais não?
Eu: Rapaz...não quero NÃOOOO... “VÁ SE FERRAR CARA!!!!! VÁ SE FERRAR!!!....”
O rapaz ficou mudo do outro lado - sem saber o que dizer - e desligou....
Tive uma crise de risos, lembrando da cena hilariante, e ao mesmo tempo, imaginando a reação do moço ao ouvir as minhas frases ásperas.
Dias depois, consegui localizar o Facebook do ordinário e escrevi duas mensagens maliciosas e fulminantes:
“Muita pretensão tua achar que eu porventura ia querer falar com você naquele dia. Quem és tu? Quem és tu? NADA...ABSOLUTAMENTE NADA PARA MIM...
Tu és pagina virada. Insignificância que passou em minha vida. Garrafa vazia...folha seca que cai ao vento...planta sem raíz fundamentada...Da próxima vez, finja que não me conhece porque é exatamente isso que faço quando encontro vc pelas ruas desta pacata cidade.”
“Ah...esqueci de dizer....
você, além de nao ter conteúdo...vazio...fútil...é preguiçoso e ruim de cama.... "
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